Chave

Adilson passou de fase. Matou o gorila de três metros, pegou a chave e entrou na caverna. Ganhou pontos. A próxima, mais difícil, leva pra última. Uma vida só. Duas moedas, uma pistola e um lança-chamas. Começou com a roupa do corpo. Abateu a cabra de três patas e, como recompensa, tomou posse do estilingue. Atirou no morcego de três quilos. Novo prêmio. Chegou a ter metralhadoras, granadas e armadura. Perdeu no mestre da quinta. O pato, de três bicos, cuspia fogo, ácido e vidro moído. Teve que subir na escada com a bigorna de prata. Do topo, mirou e largou. Deserto, selva, cidade, campo e céu. Tempo ameno. Chuva torrencial na neve. Luva e gorro, no sol quente, contra os bárbaros de três cabeças. Bebeu água na nascente do lago. Pra superar a enguia de três olhos, usou estratégia. Saltos, cambalhotas e ataques repentinos. O chefe final, ainda distante, fez Catarina de refém. Cavou buracos pra plantar o mal. Separou armas, acionou capangas e preparou armadilhas. Tem três estômagos.

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