Cidade

Não queria morrer naquela hora. Tava animada. Tinha saído, beijado um cara e, na manhã seguinte, seria a festa. Teve medo quando atravessou a rua. A cidade, vazia, ameaçava. Foi ao ponto, pegou o ônibus e chegou bem. Precisava dormir pra acordar cedo. Agitada, deitou. Cochilos raros. Barulho na cabeça. Desligou o despertador e levantou adiantada. No evento, extasiada, foi às lágrimas. Depois acabou. Virou passado também. Diante do que é apresentado, fraqueja. Não faz questão. Agora, de volta ao normal, empacotaria sem problemas.

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