Queda

Coloridos e com cabeça de ponta, catavam coco e jogavam pro alto. Na queda, conscientes, deixavam o crânio na reta. Quebravam, comiam e bebiam. De braguilha aberta, urinava quando questionado pelo diretor de operações. Pensou, guardou o pau azul e disse que iriam. Que o grande coco era questão de honra. Saíram e chegaram cedo no pé. Deslumbrados com o avantajado exemplar, sorridente lá em cima, se aproximaram. Formaram um círculo cheio. Com vara longa, cutucaram. Caiu onde queriam. Esmagamento e morte.

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