Papel

Escreve o que não diz. O que não sai da cabeça. O que, um dia, pra passar, precisa falar. Com medo de que a ação elimine a esperança, só desembucha no papel. Extravasa. Deixa muito claro o que sente por Eliana. Em frases escondidas, abre o jogo. Conta o que dói, o que encanta e o que sonha. Descreve e projeta. Pra ficar por perto, convites. Amizade e silêncio. Um cara desinibido, que não conheciam, veio e fez. Deu certo. Nas anotações, pesar. Torcida ferrenha pra que não evolua.

Nenhum comentário:

Postar um comentário