Parede

O que faz à noite, no quarto, é normal. Dorme de lado. Rola na cama e perde contato com o travesseiro. Acorda de barriga pra cima. Durante o sono, ao que parece, desliga. Não entende bem. Sonha quando não passa batido. Na última produção da mente em estado de torpor, protagonizada pela colega atraente, deu tudo certo. Falou pouco e começaram. O coito imaginário foi interrompido pela realidade. Assustado, viu as horas. Dava tempo. Tal atividade mental, imprevisível, impressiona Caio. Flor que voa, luva na parede e elefante magro. Tem dia que baba.

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