Éter

O frango, o porco, o peixe e o boi, organizados, trancaram a porta. Fizeram o cachorro de refém. O homem arrombou. A ave e o suíno, atentos, agiram rápido. Um pulou na cabeça e o outro passou um pano com éter no nariz do invasor. Coube ao escamoso amarrar Alex. O bovino, paciente, esperou que acordasse. Deu um tapa na cara e explicou. Mandou o animal de estimação parar de latir. Disse que, pra quem não é comida, a vida é fácil. Cortaram os braços e botaram na brasa. Jogaram sal grosso. Cheios de fome, terminaram de esquartejar e assaram todas as peças. A tainha comeu a bunda.

Um comentário:

  1. Gosto do cheiro de [eter e estou dopada.
    Adoro seus escritos e n'ao vivo sem esse ~stop~.
    Bom demais!!!

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