Pedra

Fica escuro no buraco fundo. Caem sem querer. Desatentos, passam reto pelo aviso rente à cavidade. De dia é melhor. À noite, no breu, tateiam. Procuram uns aos outros e as coisas. No dia que o bombeiro chegou, acharam que seriam salvos. Tem gente misturada a animais e plantas. É longe do comércio. Não tem água, luz nem mobília. Wellington gosta. Descobriu depois. Disposto a escapar, pegou a corda. Lançou pro alto e, agarrado à pedra, subiu. Sentiu falta. Ficaram felizes quando voltou. Elogiaram a aparência, perguntaram sobre as novidades e pediram a corda emprestada. Disse que não era dele.

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