Fantasia

O cabeça da tribo, conhecido como tal, sugeriu um luau. Ninguém respondeu. Contrariado, pensou em outra coisa. Não quis reclamar. Propôs uma festa à fantasia, de gente da cidade. Gostaram, mas, pra não dar o braço a torcer, ficaram quietos. Estavam com raiva porque tinham sido manipulados. Usados como força de trabalho num projeto que rendeu frutos somente pro idealizador. Errar de novo seria o fim. O cabeça, já preocupado, pediu desculpas. Disse que vacilou mesmo. Que, com a melhor das intenções, agiu mal. Aceitaram. De ternos, gravatas e vestidos, chegaram. Foram metralhados.

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