Palavra

Marina, melhor que Maria e Mariana, chamou a atenção de Mário. Descia as escadas rumo ao térreo. Em prol da construção de um relacionamento afetivo entre ambos, o rapaz interrompeu o deslocamento. Pediu a palavra. Apresentou a si próprio, justificou a aproximação e acompanhou a reação. A menina foi simpática. Conversaram sobre particularidades e demonstraram interesse nas histórias que ouviam. O jovem então, educadamente, pediu um beijo na boca. Obteve a concessão e foi em frente. Acrescentaram abraços, fungadas e carinhos diversos. Só afastaram as cabeças por necessidade fisiológica. Deram as mãos.

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