Barulho

Fabiano dorme na rua. Na porta da loja. Coberto com pano velho e sujo, com fome, pede ajuda pra quem passa. Cheira mal em demasia. Dos bueiros, de madrugada, roedores brotam. Convivem. Observa a busca por comida e bebida. Cochilava quando Pedro e Ricardo apareceram bem vestidos e perfumados. Despertou com o movimento. O barulho dos ratos que, assustados, voltaram pro esgoto, foram sucedidos pelos comentários dos pedestres. Compararam o ambiente ao da cidade natal de Bruce Wayne. O mendigo, que ouviu, gritou. Confirmou a grandiosidade da imundície. Na volta, usaram a paralela.

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