Tamanho

Não podia errar em agosto. Chegou nervosa. Comprou bala, passou no banheiro e subiu. No andar de cima, tensa, viu o potencial algoz. Tinha cor, tamanho e fisionomia. Conversava em grupo. Entrou na sala e, a tempo, finalizou os preparativos. Deu a hora. Já de cara, fez diferente do que deveria ter feito. Pequeno deslize. Curto e grosso, mandou parar. Mostrou o certo de má vontade. O crescimento da insegurança, diretamente proporcional à aproximação da parte mais difícil, levou Tânia ao desespero. Vacilou feio. Veio Mário. Chamou de idiota, burra e imbecil. Tola e toupeira. Em outra época, mais tranquilo, toleraria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário