Banco

Andou na rua e entrou no metrô. Pra abrir a janela e ser agraciado pela combinação de vento com visual, saiu pra ir de ônibus. Tinha, no ponto, tempo e tranquilidade. Ar fresco. Achou melhor que atravessar o buraco. Podia olhar pro céu, pros prédios ou pra massas de água. Focou no ambiente interno. Altura do banco da frente. Dominado pelo que, no momento, ocupava o cérebro, ignorou árvores e pássaros. Desprezou fisionomias. Preferiu pensar e viveu as consequências. Pra conceber, perdeu a paisagem.

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