Combate

Depois de roubar, mentiu. Disse que não sabia. Evidências entregavam. Na esperança da confissão, perguntaram de novo. Tiraram fotos, anotaram e liberaram. Avisaram que ficariam de olho. De binóculos, vigiaram na moita. Posicionaram câmeras. Fez, na hora e do jeito esperado, o que imaginavam. Registraram. Prisão em flagrante. Apesar da culpa indiscutível, jurou inocência. Lavou a cara e proferiu ofensas. Declarou que, na verdade, não era o que pensavam. Defendeu o combate à crimes alheios.

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